É necessária alguma preparação?
Não. O exame não requer nenhuma preparação prévia.
O exame é realizado de pé (ou sentado).
É um exame simples, rápido, indolor e seguro.
Ser-lhe-á solicitado que retire os objectos metálicos que tenha do pescoço para cima (fios, brincos, piercings, próteses removíveis metálicas, etc.)
Está grávida?
Informou o seu(sua) médico(a) que há possibilidade de estar grávida?
- Se mesmo assim ele(a) insiste no exame, é porque tem a certeza que o baixo risco que possa eventualmente existir para a criança, é largamente ultrapassado pela vantagem de ter o exame e esclarecer outras situações clínicas bem mais perigosas.
- Mesmo assim, é sempre utilizado um avental de chumbo que proteje eficazmente o feto, das radiações
Princípio A.L.A.D.A.
O principio de protecção radiológica ALADA (“As Low As Diagnostically Acceptable”) significa que o exame deve ser feito com a dose mais pequena que seja razoável executar, sem prejudicar o diagnóstico.
É isso que fazemos, ao executar um CBCT, seleccionando a àrea de estudo (FOV) a mais pequena possível, com o protocolo de redução de dose mais eficaz, o que é possível com os equipamentos de CBCT mais modernos.
Alta definição
Imagens adquiridas com o máximo detalhe, mantendo uma dose relativamente baixa de radiação[ Geralmente, quanto menor a área estudada (FOV), maior resolução se pode obter. E esta é bastante superior à obtida com a generalidade dos exames de TAC ou de tomografia computorizada clássicos, com uma dose muito inferior ]
Em caso de necessidade da dose menor possível, é possível seleccionar um modo de aquisição “Quick Scan” com uma aquisição de 3,6s para um volume 3D e de 6″ para uma Ortopantomografia
Riscos das radiações ionizantes
Os exames radiográficos envolvem uma dose de radiação X que é uma radiação ionizante, também existente na natureza, como a proveniente do Sol. Ela é capaz de provocar estragos a nível molecular e celular.
Com a pequena dose utilizada não se conseguem observar danos directos como o que acontece com uma queimadura solar. Mas podem existir também danos indirectos, que estão associados a uma dose acumulada ao longo da vida e que podem provocar até neoplasias e eventualmente a morte. No entanto, também há riscos envolvidos pela não realização e diagnóstico incompleto, pelo que os exames só são prescritos quando o clínico entende que os risos são claramente ultrapassados pelos benefícios.
Por isso, estão estabelecidos níveis de segurança, com limites anuais que não devem ser ultrapassados e o paciente tem o direito de saber a que dose está sujeito e, caso entenda, recusar‐se a realizar o exame, procurando alternativas de diagnóstico que o(a) seu(sua) Médico(a) pode, e deve, esclarecer.